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O disjuntor é um dispositivo que confere proteção às instalações elétricas, sendo seu uso altamente recomendado. Podemos dizer que se trata de um interruptor que protege os circuitos das instalações automaticamente, desativando quando identifica correntes de sobrecarga ou curto-circuito. Assim, ele ajuda a evitar acidentes, inclusive incêndios.

É bom lembrar que ele não protege as instalações contra curtos-circuitos, nem as pessoas contra choques elétricos. Trata-se do dispositivo de proteção do sistema elétrico mais comum. É encontrado com frequência no medidor que a empresa de energia elétrica fornece e também nos quadros de distribuição.

A seguir, mostramos os principais modelos de disjuntor disponíveis no mercado. Conheça um pouco mais e descubra como aproveitar esses produtos da melhor maneira!

Os modelos de disjuntor quanto à fase

Primeiramente, vamos analisar os modelos de disjuntor em relação à fase, ou seja, à tensão de energia sob a qual podem operar.

O disjuntor monopolar: o modelo de uma só fase

Como o próprio nome já deixa claro, o disjuntor monopolar (ou unipolar) é usado em circuitos e instalações que apresentam somente uma fase. É o caso dos disjuntores aplicados em circuitos de iluminação e em tomadas com sistemas monofásicos (fase/neutro). A fase pode ser 127 volts ou 220 volts.

O disjuntor bipolar: o modelo de duas fases

O disjuntor bipolar também é um dos modelos de disjuntor, o dispositivo que é utilizado em circuitos e em instalações com duas fases. Nesse caso, podemos falar de torneiras elétricas, chuveiros, equipamentos com maior potência. 

O disjuntor tripolar: o modelo de três fases

O disjuntor tripolar é usado em circuitos e instalações com três fases. Podemos citar como exemplo, os circuitos com motores elétricos trifásicos.

Os modelos de disjuntor quanto à curva

Além dos modelos de disjuntor quanto à fase, os disjuntores se dividem em relação à curva em três categorias. As curvas determinam a aplicação e as cargas a que os dispositivos serão ligados. Essas curvas são B, C e D. Não existe curva com letra A pelo fato de que a corrente é dada em ampére, uma unidade de medida que é representada pela letra A, o que poderia gerar confusão.

A curva B

A curva de ruptura B para um disjuntor determina que a corrente, a fim de seccionar o circuito, fique compreendida entre 3 a 5 vezes a sua corrente nominal. Um disjuntor de 10 A na curva B opera quando a corrente de pico alcança entre 30 A a 50 A.

A curva C

A curva de ruptura C define que a corrente de secção do circuito deve ficar entre 5 a 10 vezes a corrente nominal. Assim, um disjuntor de 10 A opera, na curva C, quando a corrente alcança entre 50 A a 100 A.

A curva D

No caso da curva de ruptura D, a corrente que abre o circuito precisa ficar entre 10 a 20 vezes a amperagem da corrente nominal. Considerando o mesmo exemplo do disjuntor de 10 A, a curva só trabalha quando a corrente alcançar entre 100 A e 200 A.

O disjuntor DIN

Os disjuntores DIN são fabricados conforme a norma da International Elechtrotechnical Commission (IEC). Eles têm invólucro feito com material termofixo de alto desempenho e muita estabilidade dimensional diante de variações da temperatura e da umidade. Geralmente, são confeccionados em poliéster e apresentam contatos revestidos de prata. São menores que os disjuntores convencionais.

Há diferentes modelos de disjuntor, mas todos cumprem a mesma finalidade. Claro que, a depender do tipo de instalação elétrica, um modelo poderá ser mais eficiente que outro. Atualmente, uma das melhores marcas fabricantes de disjuntores é a SIEMENS. 

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